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A vida precisa de tempero, e de cor!
Já é raro estar com as minhas amigas. Mais ainda desde que sou mãe. Calha que hoje havia uma cena combinada com uma que veio de férias por poucos dias. Calha que até tinha quem ficassse com a criança (que colaborou e já dormia). Mas fora de casa. (porque o pai tinha programa, claro). Calha que caiu uma tempestade como se fosse acabar o mundo. Adivinhem onde estou...Pois, não é com as amigas de certeza.
A outra é mãe. Queria sê-lo. Mas também nunca idealizou a sua vida apenas à volta deste papoel. é mulher que não se contenta com uma coisa. É, chamemos-lhe polivalente e teimosa que nem uma mula portanto acha-se perfeitamente capaz de desempenhar variados papeis: mulher, profissional, amiga, mãe (reparem a orde, de prioridades...).
Acontece que este mundo padece de um mal que chamo "hipocrisia da maternidade" que atinge a larga maioria das mulheres que já são mães. Assim sendo, a malta pinta a maternidade (de rosa ou azul) e enfeita de laços e fitinhas a condizer e raramente diz a verdade.
Portanto, a maternidade do meu ponto de vista é poucas vezes rosinha e azul e laços e fitas são para esquecer. Esperem pois relatos de maternidade real.Com o lado B da coisa, aquele que ninguém tem coragem de contar. (deve ser para não assustar a malta - eu cá já acho que é melhor prevenirmos as pessoas para o que as espera...).
A outra é só mais uma mulher comum, que gosta de escrever e até de mandar os seus bitaites sobre tudo o que lhe aprouver. Apanhá-la-ão em dias de boa maré e noutros de mar revolto.
Não contem com simpatias. A outra é mesmo dona de um ar emproado, até de um certo nariz empinado. Mas isso não diz tudo sobre ela. Se calhar vale dar-lhe uma oportunidade...
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