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A vida precisa de tempero, e de cor!
Há pouco tempo perguntaram-me como era afinal essa "coisa" do amor de mãe, se era mesmo o melhor amor do mundo como toda a gente diz. E se era ssim uma coisa tão diferente de tudo o que eu já tinha sentido até hoje.
Não sei se será o mesmo para todas (é certo que não será) e só posso falar por mim. É diferente de tudo o que já senti. Foi estranho ao início e não foi amor à primeira vista. Mas depois foi crescendo de dia para dia, e quando pensava que já não podia ser maior, continu(a)ou sempre a crescer. Ao mesmo tempo, implica renunciar a tanto do que julguei como a minha identidade, o meu "eu" e isso (para mim) não tem sido fácil. É também ter medo de morrer, para não lhe faltar. É ter de parar para pensar no que é melhor para ele (sem nunca esquecer aquilo que quero para a minha vida). Resumindo: É o mais puro amor, mas é também (para mim) o que causa mais dor.
É sábado à noite. Acabei de ligar o computador para acabar um trabalho que trouxe para terminar no fim-de-semana. Este teve de ser. Mas já decidi (exatamente no fim-de-semana passado) que não posso ocupar o meu temp livre com mais trabalho. Já dou muito. Preciso de cortar aos poucos com as coisas que não quero na minha vida.
Ao mesmo tempo, tenho o miúdo meio doente. Fiquei em casa só com ele. Cortesia de (mais um) dos eventos do pai. É inevitável não me sentir "abandonada" e que sobra tudo para mim. Também gostava que o facto de me tornar mãe apenas acrescentasse uma pessoa à dinâmica da casa. E que não fosse preciso fazer escolhas e renunciar a alguns dos programas que (também) gosto. Mas as coisas não são assim. E tenho de cortar também com isto.
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