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A vida precisa de tempero, e de cor!
Não vou mentir. Este foi de longe o pior tema que me podiam propor para escrita. Não que não goste de cinema, gosto. Mas não me lembro assim ao detalhe dos fins dos filmes a ponto de os reescrever. Os que gosto muito, não lhes mexia nem um bocadinho. Um exemplo é o Forrest Gump. Antigo, eu sei. Mas também já sou...
Daqueles filmes que poderia reescrever o final, lembrei-me da cinderela...vou tentar...
Na versão clássica, quando soam as doze badaladas, o feitiço desfaz-se e a cinderela fica sem o belo vestido que usou para levar ao baile e sem a carruagem para a levar de volta a casa (porque se transforma em abóbora). Mas deixa para trás um dos sapatinhos de cristal que levava calçados...No dia seguinte, o príncipe pega no tal sapatinho e percorre o reino à procura do pé em que ele calça na perfeição. E a felizarda é a Cinderela, pois claro! Casa com o príncipe e são felizes para sempre!
Na minha versão , quando soam as doze badaladas, tudo se transforma em abóboras, o vestido, a carruagem e os sapatos. Então, no dia seguinte, o príncipe, tendo ficado muito desconcertado com a quantidade de abóboras na escadaria do seu palácio, pensou e pensou como poderia encontrar aquela doce rapariga que tinha dançado com ele?! Não havia pista nenhuma acerca dela, nada de nada. Ele lançou um repto ao reino : a donzela que soubesse transformar aquelas abóboras em algo com sabor divino, teria uma grande recompensa...Cinderela apresentou-se no palácio e fez doce de abóbora, que o príncipe provou e adorou. Embora a tivesse reconhecido logo, deixou-a fazer a sua magia, e como combinado pagou-lhe a recompensa que tinha prometido. Ela recebeu e foi-se embora. Arrranjou uma pequena casa e passou a fazer doce de abóbora para vender para todo o reino, tornando-se auto-suficiente. Viveu feliz para sempre, sem principe mas com a melhor companhia, a dela própria!
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