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A vida precisa de tempero, e de cor!
*Ou de como nem sempre é fácil saber (de forma concreta, objetiva e mensurável) o que se quer da vida.
Se alguém vos perguntar qual é o vosso plano de vida o que é que respondem?
...
Provavelmente "ser feliz" , não? E do que é que precisam para ser felizes? Sentirem-se realizados? Viajar? Um trabalho? Filhos? Família? Uma casa isolada no meio da natureza? Conhecerem-se? Gostarem de vós?
Qualquer que seja a resposta, não será fácil traduzi-la em objetivos e partir daí para um plano de ação possível para os alcançar...
Comecei há 3 anos a esta parte a fazer um exercío que consiste em :
1-Definir objetivos e plano de ação para os cumprir (depois de refletir sobre todas as áreas da minha vida e do desequilíbrio de umas face às outras);
2-Monitorizar o grau de cumprimento dos objetivos (mensalmente e no final do ano);
3- Registar tudo o que relevante se passar nos primeiros 12 dias do ano, para depois comparar com os acontecimentos/sentimentos de cada mês.
3-No final de cada mês o balanço: registar o que de positivo e negativo aconteceu e ver se os objetivos definidos no início do ano estão a ser cumpridos, se precisam de reformulação ou se estão totalmente esquecidos.
4-No final do ano, para além do balanço de dezembro, faz-se um balanço global, do bom e do mau do ano e do grau de cumprimento dos objetivos, faz-se a média (sim com contas mesmo) e percebe-se o que concretizamos face ao que tínhamos definido.
5- Os resultados nem sempre (ou quase nunca) agradam, é certo. Especialmente se forem (como eu) muito exigentes convosco. Um "mau" resultado pode derivar de uma má definição dos objetivos, da dificuldade de traçar o plano de ação, da dificuldade de monitorizar o cumprimento.
Mas o processo vai-se aperfeiçoando com o tempo e vai-nos permitindo parar para perceber o que é verdadeiramente importante.
Este ano ando a procrastinar...tenho o balanço de 2016 inacabado. Registei apenas os aspetos maus (já vos disse que detestei 2016?) e não consegui (ainda) ver (e escrever) o bom. Que houve. E tenho os objetivos de 2017 pensados (não registados).
Alguns (os que não concretizei em 2016) passaram diretamente para este ano e é nestes que me tenho focado. Os outros, hão-de chegar. Quando eu parar de procrastinar. O que me parece que aconteceu no momento em que decidi escrever este post.
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