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A vida precisa de tempero, e de cor!
A palavra está na moda. O movimento também. É minimalismo na arquitetura, no design, na decoração, no guarda roupa, na vida. Mas que coisa é esta de que toda a gente fala? É preciso ter uma casa branca e vazia? E o que é que isso traz mesmo de bom à pessoa? Mini quê?
Desde que me conheço que não gosto de tralha e sempre gostei de ter as minhas coisas arrumadas, minimamente organizadas no meu espaço, de preferência dentro dos móveis que tinha para esse efeito (basicamente os do meu quarto).
No tempo em que estudei fora sempre transportei todas as coisas que precisava para as férias dentro de uma só mala. Para mim era imprescindível que conseguir carregar as minhas coisas todas sozinha, porque não tinha sempre companhia que me pudesse ajudar, e como viajar implicava um avião, um autocarro e dois táxis, era mesmo conveniente reduzir a bagagem.
Conheci o minimalismo numa altura em que tinha bastante tempo disponível para ler e o primeiro lugar onde o encontrei foi no blog da Rita, o The busy woman and the stripy cat. Li-o de uma ponta à outra e fui pesquisando mais sobre o tema. Uma boa fonte de informação também foi o Becoming Minimalist.
É fácil perder-se no meio de tanta informação e tantos conceitos novos, mas não vale desesperar. Há várias versões de minimalismo, umas mais extremas que outras, diria mesmo que há tantos minimalismos quantos minimalistas.
O melhor é mesmo procurar as visões com as quais nos identificamos, e daí partirmos para aplicá-las na nossa vida. O resultado será o de uma vida mais simples, com menos coisas, mais organizada e com mais tempo para dedicar às coisas e pessoas que mais gostamos.
E num mundo em que somos sufocados com apelos para o consumo e vidas consumistas (supostamente perfeitas), passamos a vida a compararmo-nos com isso e é fácil achar que precisamos mesmo de muitas coisas para ser felizes...
Se, como eu se sentem deslocados desta visão do mundo, então provavelmente vão gostar do minimalismo. Menos tralha traz mais clareza mental. E afinal, as coisas são só isso, coisas, e nunca devemos ser escravos delas.
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