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A vida precisa de tempero, e de cor!
Sou uma parva. Inocente. Totó. Pata. A sério que sou. Quanto tempo mais demorarei eu perceber que as pessoas são manhosas, matreiras, cheias de truques e artimanhas só para se safarem e ficarem bem na fotografia?
Mas quantas vezes virá a vida mostrar-me que não vale a pena confiar e ser transparente com toda a gente que encontro pelo caminho? Até quando eu me dignar a aprender, que (parece que) ainda não aprendi.
Incomoda-me seriamente o que tenho encontrado neste mundo do trabalho. Não me posso considerar muito experiente, trabalho há 11 anos, a maior parte deles no privado (a verdadeira escola, não me venham já com merdas) e o resto no público. Não posso dizer que trabalho pouco aqui. Nada disso, até digo que trabalho muito mais do que alguma vez trabalhei na vida (em quantidade é a loucura mesmo), e condições zero (sou precária).Não é isso sequer que está em questão.
Mas a função pública é uma máquina grande, muito grande, e podre. A cair de podre. E é difícil não ser apanhado nessa podridão. As pessoas, mesmo as mais novas estão cheias de vícios e ronhas que é difícil dar a volta...
O problema é que estas pessoas dificultam a tarefa de quem quer trabalhar, de quem acha que tem de dar sempre o melhor e vestir a camisola como se isto fosse nosso. Que a bem dizer da verdade, é. Ou não estamos a ser pagos com o dinheiro de todos?
E acontece o caricato: quando um chefe com alguma dinâmica vai pedir mais produtividade e organização, tratam logo de se fazerem de ofendidos e de retaliar mesmo à FP (leia-se filho da puta mesmo): fazer pior o seu trabalho (errando de propósito ou omitindo informações que são da sua obrigação fazer passar) para que o chefe, que o verifica e passa ao seguinte na hierarquia, se atravesse, se estatele ao comprido e fique mal visto.
Com este comportamento conseguem duas coisas: pôr o chefe (que lhes chamou a atenção)efetivamente em cheque, vingando-se dele e desviando ao mesmo tempo a atenção da sua incompetência (que passou a ser do chefe).
Ou seja, não trabalham mas não deixam trabalhar quem quer. Porque nisto da FP, se vens com muita vontade e te começas a destacar não és bem visto, pelo contrário és um alvo a abater. Enquanto as pessoas (a generalidade das que compõe a dita máquina) quiserem olhar só para os seus umbigos, vamos ter sempre mais ronhas a querer travar quem quer trabalhar para poderem continuar a fazer só à medida do que lhes dá jeito.Por mais que quisesse (que não quero), não consigo ser assim. E tenho verdadeiro asco de quem o é. Pena é que tenha de levar com alguém assim, de frente, todo o dia, todos os dias. E pensar que me tenho de defender dos truques e ronhas com que posso ser apanhada na curva. E com isso é que não sei lidar.
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