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A maior lição de 2018

por Outra, em 31.12.18

2018 não foi um ano fácil. Pelo contrário, foi um ano bastante complicado.

Dos objetivos que tracei no início do ano, muitos ficaram por cumprir. Outros nem tinham sido pensados e foram, mesmo assim, concretizados. 

Voltei a sentir a ansiedade como já não acontecia há muitos anos. Passei meses difícieis e tive de lutar um bom bocado parasentir-me melhor. Lá para o meio de 2018 é que consegui estabilizar...ainda tenho dias complicados...

Os meus maiores objetivos eram de desenvolvimento pessoal, ganhar consciência das coisas boas, mudar o chip, aprender a sentir-me grata pelo que tenho em vez de olhar para aquilo que (acho) me falta...Fazer tudo por ter paz interior e não esperar demasiado dos outros.

Apesar de todas as coisas negativas que a ansiedade me trouxe, também me fez perceber que tenho de ser melhor comigo mesma: mais tolerante, mais compreensiva, aprender a perdoar-me, não ser tão exigente, aceitar que tenho os meus limites e que de vez em quando não faz mal ficar cansada e "fraquejar". 

Se tivesse de escolher 3 palavras para definir o ano, seriam: Aprendizagem, resiliência, gratidão.

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publicado às 16:28

Destralhe - O balanço - Dia 2

por Outra, em 14.11.18

Dia 2 - Arrecadação (na garagem)

Esta era a área mais crítica da casa, que até é fora dela, é ao pé do estacionamento, na garagem do prédio. Estávamos para fazer esta arrumação desde há uns 3 anos...basicamente desde que temos o miúdo...mas fomos adiando até não conseguir abrir a porta em condições. Mal imaginávamos o que cabia lá dentro.

Por partes:

1.º Tirar tudo o que se encontrava dentro da arrecadação e colocar no estacionamento respeitando mais ou menos uma certa "ordem" nas coisas (a ordem possível, claro);

2.º Limpar bem todo o compartimento.

3.º Ver o que continham as caixas que não estavam etiquetadas/identificadas e selecionar os itens de acordo com as seguintes categorias:

  • Lixo - o que não está em condições (um aspirador avariado, tubos de outro aspirador, brinquedos antigos, árvore de natal artificial estragada, tintas abertas há muitos anos,cabos que não se sabe onde pertencem...).
  • Dar - coisas que estão em condições e não queremos - Brinquedos bons, cadeira de carro, carro passeio, livros, dvd's, ...
  • Guardar - coisas que usamos e não podemos ter guardadas dentro de casa (material de pintura, mochilas/malas de viagem, saco-cama, raquetes, ferramentas e materiais, decorações de natal) 

Esta seleção foi, sem dúvida a parte mais difícil, especialmente porque há sempre uma ou outra coisa que tem um valor sentimental e que ficou guardada só para recordação. Nestes casos, tirar uma foto pode ser uma boa solução. A verdade é que se guardarmos tudo o que nos traz recordações, um dia não temos espaço para entrar em casa...Eu não sou apologista de guardar tudo.

Depois de muitas (muitas, muitas, muitas) caminhadas ao lixo começa-se a ver espaço livre.

Passo seguinte: agrupar todas as coisas do mesmo género juntas, sem ter 2 ou três sacos com elas (material de pintura, coisas de natal, malas, acessórios de carro, ferramentas/materiais).

Para finalizar: arrumar tudo o que queremos manter dentro da arrecadação de novo, de modo acessível para podermos saber onde encontrar as coisas quando precisarmos delas.

E voilá...

Esta trabalheira demorou umas 5/6 horas porque éramos dois a trabalhar...

Continua...

 

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publicado às 17:02

Destralhe - O balanço - Dia 1

por Outra, em 13.11.18

Depois deste desabafo fica o resultado de uma semana de férias com a finalidade de destralhar as áreas críticas da minha casa. Não contei o número de itens que destralhei, mas foram imensos...Algumas coisas foram para dar e outras foram diretamente para o lixo porque não estavam em condições.

Dia 1 - Quarto do miúdo

Brinquedos: 

-Tirar todos os brinquedos e livros e fazer uma triagem: os bons para um lado (para posterior seleção), tudo o que estava estragado/incompleto para outro (estes foram diretamente para o lixo) 

-Da seleção: retirei para doar todos os brinquedos que já não são adequados à idade do petiz e coloquei-os em sacos para doar. Todos os que le ainda brinca bastante guardei em caixas de arrumação (3 caixas) daquelas que encaixam nas estantes de cubos do IKEA.

 Roupa/ Calçado:

-Retirar tudo de dentro do roupeiro ( menos as gavetas, que não despejei porque foram arrumadas há pouco tempo) e começar a seleção. Aqui há mais divisões a considerar:

-Roupa emprestada - colocar de lado para devolver tudo;

-Roupa do miúdo que vai ser emprestada/dada já: dividir tudo por tamanhos e guardar em sacos. Entregar aos destinatários.

-Roupa do miúdo para emprestar/dar depois: guardar em sacos de vácuo pelo tamanho. Na hora de dar, é só pegar no saco...

-Roupa de cama do berço (lençóis, cobertores, edredons), protetores , mantas, almofadas: arrumar tudo em sacos de vácuo e guardar na parte de cima do roupeiro.

O resultado sente-se logo quando se entra no quarto. Sente-se que o espaço está mais leve. Cada coisa tem o seu lugar e está muito mais fácil de arrumar. Ainda tenho de me desfazer de um pufe antigo que lá está, mas como ainda não lhe arranjei destino, ficou.

Continua...

 

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publicado às 17:11

Dezembro e fechar o ano de 2017 tarde e mal

por Outra, em 07.03.18

Já em Março tive de parar para registar o fim de 2017. Fico sempre com a sensação de que preciso assentar ideias para fechar as coisas. E 2016 não foi fechado, talvez isso me tenha trazido uma sensação de "incompletude" durante todo o ano de 2017. Paranóias minhas, talvez. Mas na dúvida...

De dezembro de 2017 vale registar:

  • Prendas despachadas semanas antes do natal, pela primeira vez na vida não andei na correria dos últimos dias, organizei-me muito melhor;
  • Casa arrumada e tempo para ir aproveitando os convívios e jantares da época;
  • Tempo em família de qualidade;
  • Menos bom: o puto doente todos os dias que fiquei em casa nas festas; a passagem de ano que me pareceu uma coisa sem graça nenhuma;

 De uma forma geral o ano de 2017 foi um ano complicado, que passado em revista resume-se a :

  • Muito trabalho, mesma situação precária, que comecei a mexer para mudar em novembro de 2017;
  • Pouco tempo para mim mesma;
  • Muita sobrecarga de tarefas e a sensação de que levo o mundo às costas;
  • A minha incapacidade de definir objetvos e de trabalhar a sério para os alcançar;
  • Regredir em termos de prática de yoga que tanto me vinha acrescentando;

Estimado 2017, sei que já vou tarde, mas Adeus. Não sentirei a tua falta.

 

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publicado às 15:35

Novembro

por Outra, em 06.12.17

Este foi dos melhores meses deste ano. Não se passou  nada de extraordionário, não. Apenas uma sensação de que estou a pacificar-me com a vida, com as coisas, a aceitar o que vem, a ter calma. Mesmo com as coisas chatas que teimam em acontecer.

Foi um mês em que me organizei mais um bocadinho (graças à minha experiência com o bullet journal) e já aproveitei para ir fazendo mais uns destralhamentos lá por casa.

- Continuei a prática de yoga (só falhei 1 dia);

- Arrumei a outra metade do roupeiro e tirei uma série de coisas que não uso. As que estavam boas, dei. As outras foram diretamente para o lixo; Comprei algumas peças para substituir as que estavam em pior estado. (aproveitei as prendas de aniversário que recebi para isso);

- A minha decisão de "resolver" a minha situação laboral avançou de facto. No prazo de dois/três meses penso que terá resultados (não podemos estar constantemente a queixar-nos e não fazer nada para mudar não é?);

- Fiz a experiência do bullet journal este mês. Percei que tenho de adaptar a minha vista semanal, vou testar já esta semana uma nova. Com o bullet voltei a achar piada ao desenho (e eu tenho zero jeito para desenho), a encontrar no bullet e nas listas uma atividade relaxante...Tanto me entusiasmei qeu desenhei as etiquetas das prendas de natal;

- Antecipei as prendas de natal (mais uma vez o bullet). Fiz uma lista, fiz umas pesquisas online e planeei. Fui às compras na black friday e poupei alguns euros com as compras que fiz. A esta altura do campeonato estou a 4 prendas do final das compras de natal;

- Passei mais tempo de qualidade em família. É necessário encontrarmos o equilíbrio para todas as coisas. Mas não o podia fazer sozinha;

- Tive umas despesas imprevistas, deixei passar a revisão do carro por uma porrada de kms e tive um eletrodoméstico avariado.

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publicado às 14:46

Outubro

por Outra, em 02.11.17

Não sei se foi por ser o mês n.º 10 e por estar a entrar em stress porque vai acabar o ano e não fiz nada do que queria ter feito, mas outubro rendeu mais do que eu esperava. Ou foi só porque me organizei (mais um bocadinho).

- Voltei à prática de yoga. Não é uma aula igual à que costumava fazer, não vou ter mais nenhuma igual. Mas gostei do efeito. Começo com 1x por semana (com o objetivo de passar a 2 em breve);

- Arrumei metade do roupeiro. A outra metade teve de ficar para uma próxima (preciso sossego...e o puto não me largava); Facilita muito mais na hora de escolher o que vestir. É mesmo impressionante a quantidade de roupa que tenho e não uso. Preciso comprar umas coisas também.

- Canalizei as minhas energias para destralhar. Uma gaveta de cada vez rumo ao objetivo: menos tralha, menos coisas para arrumar, mais espaço, mais clareza mental;

- Decidi fazer um bullet journal. Detesto agendas e acho esta uma forma melhor de me organizar. Vou testar nestes útimos dois meses com um caderno que tenho em uso, se correr bem compro um caderno novo para estrear em 2018;

- Tomei uma decisão que pode acabar com a minha precariedade laboral. Ao mesmo tempo novas possibilidades apareceram. Vejamos a concretização.

 

 

 

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publicado às 14:06

Setembro

por Outra, em 04.10.17

 Eu sou de tudo ou nada. Também com os balanços. Junho, julho e agosto sairam atrasados e de rajada. Setembro começa a ser avaliado antes de sequer ter terminado (por segurança vou deixar isto pronto a sair só na segunda-feira, e vai na volta só o acabei hoje, quarta)

- Cheguei ao meu limite. Pus os pontos nos is. Tive uma conversa séria, muito séria sobres responsabilidades e cedências. Se as coisas não mudarem, fico sozinha. Assim ao menos de quinze em quinze dias tenho um fim de semana só para mim.

- Voltei das férias. Achei que vinha com a paciência renovada, mas não. Em menos de uma semana já tinha a minha secretária atolhada de coisas e prazos para cumprir. Acho que um dia morro de ansiedade por causa de um prazo!

- Tive de organizar a festa de anos do pequeno, que fiz em casa. Entre logística e limpeza e preparação, foi uma semana de trabalho. Mas correu tudo bem. Muito bem atrevo-me a dizer.

- Depois de uma festa a correr bem...alguma coisa tinha de dar bronca. Passei mal, achei que me estava a dar uma coisa má. Depois de umas horas na urgência, análises e medicação depois era "só" síndrome vertiginoso. Horrível.

- Na semana seguinte estive de guia turística. A minha melhor amiga veio de férias à minha terra. Foi uma visita há muito "prometida" e só agora concretizada. Foi pequena a semana para matar as saudades e por a conversa em dia, mas é tão bom reencontrar uma pessoa 6 anos depois e tudo estar como se tivéssemos conversado ontem.

- As últimas semanas foram complicadas, a ter de garantir tudo quase sozinha : a casa, o pequeno, a roupa, tudo ...já que os outros 50% da casa estavam em modo campanha eleitoral. Enfim, tudo se fez (que acima de tudo o puto não tem culpa nenhuma), mas já precisava de férias outra vez...

- Não pratiquei yoga mas arranjei um sitio para experimentar. Espero gostar.

- As mudanças ao roupeiro ainda não foram feitas.Shame on me.

 

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publicado às 14:56

Três em um

por Outra, em 27.09.17

Mea culpa. Todas as tarefas (e todas as outras pessoas) têm sido mais importantes que eu. Não dediquei uum minuto que fosse nos últimos tempos a pensar em mim e nos meus objetivos.

A míseros 4 meses de acabar mais um ano assumo, com vergonha (que isto aqui serve mesmo de diário, qb), que não cheguei a escrever sequer os meus objetivos para o ano de 2018.

E se não os escrevi, não posso avaliar em que medida é que  (não) os cumpri. Não posso é deixar de parar por um momento para resumir o que foram os últimos 4 meses :

 

Junho:

 - Foi o mês de colocar na prática as mudanças anunciadas em maio. Mais trabalho e dedicação;

- Deixei de comer chocolates um mês seguidinho. Fez-me bem. Notei sobretudo na pele;

 - Pratiquei yoga uma ou duas vezes num mês inteiro. Não é suficiente. Começo a ressentir-me da falta da prática mas preciso de arranjar uma nova escola, não vou lá sozinha (ainda);

- Fiquei doente. Febre como nunca tive. Uma infeção, um antibiótico e outra infeção. Mais consequências da minha falta de cuidado comigo...

Julho:

 - Trabalhei muito e vi reconhecido o esforço de um trabalho extra que me foi pedido. É bom saber que somos valorizados. Por outro lado, é triste ver a inveja alheia. E ter de conviver com ela todos os dias.

- Finalmente levei o miúdo a um especialista (alergologia)  para ver se terminam as crises respiratórias. Notei logo diferenças.

- Não pratiquei yoga nenhuma vez em casa, nem fora dela.

- Continuei a não comer chocolate. E Não custou assim tanto.

 

Agosto:

- Trabalho, trabalho e mais trabalho...e a espera pelas férias que nunca mais chegavam.

- Há 5 anos que não tinha férias de 3 semanas ( tirei nestes últimos anos apenas 1 semana). Ao menos deu para desligar. Pelo meio muitas tarefas domésticas a preparar uns dias fora.

- Férias com os amigos do costume. Praia. cervejas e conversas até mais tarde. A certeza de que há amigos que são mesmo para a vida toda. Se não forem aqueles, não são nenhuns.

-A certeza de que faço muita coisa sozinha, que sobra tudo para mim. Saltou-me a tampa. Preciso que as tarefas sejam divididas. Exijo agora, todos os dias que sejam divididas.

- Nada de yoga. E de volta ao chocolate.

 

Do que ainda não fiz (em nenhum dos meses):

Arrumar o roupeiro. Não sei explicar porquê mas falta-me a coragem para tirar tudo de lá de dentro e fazer o armário cápsula (na verdade ele já é assim, não percebo a minha própria resistência. A propósito dei o 1.º passo ontem e fui comprar duas caixas organizadoras para o roupeiro.)

 

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publicado às 13:20

Maio

por Outra, em 06.06.17

Já vou com 6 dias de atraso, mas para não me esquecer, aqui fica.

- Trabalhei mais que muito e não vislumbro onde está a bonança…continua a tempestade. Ao menos não me aborreço com falta do que fazer.

- Esperei, esperei, esperei …mas tive a felicidade de assistir a uma mudança (laboral) necessária, identificada, e acima de tudo justa mas que tardou a concretizar. Mais vale tarde que nunca. Quem espera sempre alcança, Karma is a bitch, chamem-lhe o que quiserem. Voltei a ter (um bocadinho de) esperança de que o mundo não é dos chicos espertos. Deixem-me acreditar.

- Consegui estabelecer limites e não levo trabalho para casa. Ao menos nisso estou a ser disciplinada.

- Pratiquei yoga em casa 1 vez por semana. Ainda é pouco, preciso de aumentar a frequência das minhas práticas. É de facto impressionante como me faz falta a pática regular.

- Fiz algumas aquisições básicas para o guarda-roupa de verão. Falta tirar tudo do armário e arrumar. Ando a descobrir o meu estilo (para alguns será a falta dele, mas também não me importo nada com isso), o pinterest tem-me dado algumas ideias giras de como combinar coisas que tenho.

-Rendi-me às evidências. Não consigo dar conta de todas as tarefas domésticas. Solução: pago para me passarem a roupa a ferro. É o meu pequeno luxo.

- Tenho passado tempo de qualidade com o pequeno, a brincar. Uma das melhores coisas sobre ter filhos é brincar com eles, rir com vontade das brincadeiras mais básicas, ser criança outra vez. Ah, esta parte da maternidade é maravilhosa!

- Estou a ler um livro que mistura pássaros e uma história de amor. Não acho piada nenhuma a pássaros. E ando assim a modos que descrente em histórias de amor. E mesmo assim a história prendeu-me. Lá no meio da história um carro, e memórias do meu pai. Tenho tantas saudades dele.

- Ando definitivamente a cortar com o que não quero ou com o que me pesa nesta vida. Se é para ser feliz com as coisas pequenas, assim seja. Mas para isso é preciso que estejam 2 pessoas na mesma sintonia. Não vale de nada estar com merdices e a dar cinquenta oportunidades e as coisas continuarem na mesma. Ao contrário da canção, o meu coração não pode amar pelos dois.

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publicado às 14:06


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