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A vida precisa de tempero, e de cor!
Sou eu que não percebo nada de moda ou é mesmo só foleiro usar uma camisa transparente com um sutiã rendado por baixo?</p
A propósito deste post da MJ em que ela lança a pergunta "o que mudarias se pudesses", foi imediato para mim identificar o que mudava, se pudesse: "A minha mania de que nunca vou ser suficientemente boa (pessoa, gaja, filha, mãe...) . Ganhava um bocadinho de autoestima, que ao contrário do que parece, não tenho. "
Percebi que a MJ (que me conhece dos blogs, mas um bocadinho além deles já) ficou surpreendida com a resposta e pus-me a pensar sobre o que somos aos olhos dos outros.
Passo para aqui muito do que sou, e sei que a forma como abordo as coisas (às vezes muito preto ou branco) faz parecer de que sou uma gaja com uma brutal autoestima e amor próprio. Mas como um destes dias li por aí, os excessos de alguma coisa demonstram falta de outras coisas. O meu excesso de certezas sobre um sem número de merdinhas (que não interessam a ninguém) não é mais que minha insegurança disfarçada.
A minha necessidade (agora mais atenuada) de que gostem de mim mostra que eu própria não gosto do que sou. Acho que vou passar a vida a trabalhar isto....E mesmo assim acho que já avancei um bocadinho. Aprendi já que o trabalho começa de dentro para fora. Mas é uma construção que demora. Preciso de fazer bons alicerces. Lá chegarei.
Nos entretantos, não se deixem enganar pelas "aparências".
Que diz que a vida não é só ser mãe. E quando vou ver, 90% das coisas que escrevo são sobre isso mesmo.
Nota-se muito que deixei de ter vida social?
A partir de quando é que os relacionamentos (longos) passam a casas acabadas, definitivamente caiadas para o resto da vida?
Surpreende-me que quando se sabe que o casal y ou z, junto há mais de 10, 12, 15 ou mais anos se decide separar as pessoas (amigos ou conhecidos) comentam com um "ah, mas então já estavam juntos há tanto tempo....e agora é que se separam?!", "ah, mas então agora que estavam juntos e tinham tudo para se dar bem, separam-se?!"
Mas afinal as coisas têm um prazo a partir do qual não há retorno? Não pode o amor simplesmente acabar ou , não acabando não podem as pessoas simplesmente não conseguir resolver as suas diferenças?
É sempre tempo de tomar as rédeas da vida e escolher aquilo que não nos faz bem ou simplesmente o que não nos faz felizes.
Pena é que as pessoas (ás vezes as mais próximas) sejam as que mais depressa julguem...
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