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Destralhe - O balanço - Dia 5 - O Fim

por Outra, em 10.12.18

Então vamos lá ao último post do detrslhe.

Dia 5: a cozinha, a divisão que tem estado sempre cheia de tralha em cima dos balcões... Onde já não sei que estratégias usar para arrumar as coisas. Eu e que tinha coisas a mais...

1.Tirar tudo de dentro dos armários e colocar em cima das bancadas e da mesa e quando já não cabia mais nada, usar o chão da cozinha;

2. Limpar os armários ;

3. Selecionar o que não preciso/não uso/não funciona, entre as coisas que saíram estão: um liquidificador avariado (com os milhentos acessórios incluídos), garrafa e um copo térmico, frascos vazios, tuperwares que não usava (com tamanhos diversos), jarros e copos que tinha a mais, pratos e taças com falhas (parcialmente partidas),  um galheteiro novinho em folha, um conjunto para fondue (tinha 3...)...

Tudo o que estava em condições foi colocado numa caixa e foi doado. O que não estava bom foi para o lixo.

4.Arrumei tudo nos seus devidos lugares (algumas coisas aproveitei para mudar de sítio apenas porque me dava mais jeito assim).  Arrumei de acordo com a utilização que damos às coisas no dia-a-dia e a sua proximidade à mesa e à máquina de lavar loiça, que torna mais fácil o acesso na correria dos dias.

Depois da arrumação, a cozinha tem-se mantido até agora, nos eixos. Está tudo muito mais fácil de arrumar. Cada coisa tem o  seu lugar e temos é de ter o cuidado de colocar no sítio  logo depois de usar.

Resumidamente, a semana do destralhe faz-me tirar as seguintes concluões:

-Temos muito mais coisas do que aquelas que realmente precisamos, devemos selecionar e ver aquilo que gostamos e queremos mesmo manter.

-A nossa casa deve estar adaptada às nossas necessidades e gostos. Se eu não gosto de excesso de coisas, então devo adaptar o meu espaço a esse ideal: Retirar o que está a mais. Deixar mais espaço livre.

- Quando não damos utilidade às coisas ou temos muitos exemplares de uma dada coisa devemos manter apenas a quantidade que nos faz falta e dar o resto. Para quê manter 20 toalhas de banho, quando 6 ou 7 fazem bem a vez?

-Libertar espaço de coisas que não queremos/não gostamos dá uma sensação agradável de leveza, libertação, clareza mental até. É ótimo perceber que cada vez precisamos de menos para sermos felizes...É ser em vez de ter. E daqui só podem resultar coisas positivas.

 

 

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publicado às 12:49

Terapia matinal

por Outra, em 22.11.18

Cantar em altos berros uma música da qual se sabe a letra enquanto se faz o trajeto para o trabalho. Ah, que ninguém imagina como isto me acalmou. (birras matinais...what else?)

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publicado às 09:48

Destralhe - O Balanço - Dia 3 e 4

por Outra, em 21.11.18

Juntei dois dias num de propósito. Um deles foi de descanso...bem que eu estava a precisar.

Mas antes vamos então ao Dia 3 - Despensa (a que fica ao lado da cozinha)

Esta divisão era uma das mais desarrumadas....estava cheia de tralha. Acabei por acumular coisas a mais porque me distraí. Desta vez eliminei mesmo as coisas que não precisava, não gostava e/ou que estavam estragadas.

Nesta divisão não tirei tudo (mas quase tudo) para fora. Ainda assim fiquei com o chão da cozinha repleto de tralha. O que ficou dentro da divisão eram coisas devidamente acomodadas nas suas caixas e móveis.

Fui arrumando prateleira a prateleira e selecionando tudo o que lá havia acumulado, incluindo dentro das caixas de arrumação e caixinhas que reduzi drásticamente.

1- Decidir  o que é para deitar fora. Exemplos de coisas que descartei:

  • Sacos de plástico e de papel que guardava em dose industrial;
  • Cabos variados que não sabia onde pertenciam;
  • Telemóveis antigos;
  • Postais e envelopes dos mesmos;
  • Porta-chaves e outros tarecos que não uso nem vou usar (muitos já danificados);
  • Convites (de casamento, batizado, aniversário), missais, lembranças dos mesmos - era uma caixa de sapatos cheia dessas coisas;
  • Malas minhas que aguardavam conserto há meses...Se não as arranjei, é porque não as vou usar!
  • Sapatos que estavam guardados - tudo o que não estava bom foi para o lixo;
  • Caixas vazias - não sei porque guardei tantas!
  • Velas meias gastas. Foram todas para o lixo.
  • Porta velas (tinha uma coleção daquilo e muitas já não usava há anos);
  • A caixa do aspirador (que por sua vez guardava meia dúzia de pares de sapatos e ocupava um espaço imenso);

2- Ver o que estava em condições e separar para dar/ deixar na casa do lixo :

Todas as coisas que retirei e que vi que estavam em condições arrumei numa caixa que foi deixada na casa do lixo. Fiz o mesmo com os sapatos bons e com duas malas que também já não usava. Tinha reparado quando fiz a grande arrumação à arrecadação que algumas das coisas maiores (aspirador, tintas) que deixamos ao é do balde do lixo foram levadas antes da recolha.

3- Decidir o que é para guardar e arrumar tudo em condições nas prateleiras de acordo com a frequência com que as coisas são utilizadas. Devo dizer que 3 semanas depois continua tudo arrumado.

O segredo: Definir um lugar para cada coisa e quando se utilizam as coisas devolvê-las sempre ao seu lugar. Para mim tem sido a forma mais fácil de manter tudo arrumado.

Dia 4: Descanso - até porque as costas se começavam a ressentir...

To be continued...

 

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publicado às 14:19

Destralhe - O balanço - Dia 2

por Outra, em 14.11.18

Dia 2 - Arrecadação (na garagem)

Esta era a área mais crítica da casa, que até é fora dela, é ao pé do estacionamento, na garagem do prédio. Estávamos para fazer esta arrumação desde há uns 3 anos...basicamente desde que temos o miúdo...mas fomos adiando até não conseguir abrir a porta em condições. Mal imaginávamos o que cabia lá dentro.

Por partes:

1.º Tirar tudo o que se encontrava dentro da arrecadação e colocar no estacionamento respeitando mais ou menos uma certa "ordem" nas coisas (a ordem possível, claro);

2.º Limpar bem todo o compartimento.

3.º Ver o que continham as caixas que não estavam etiquetadas/identificadas e selecionar os itens de acordo com as seguintes categorias:

  • Lixo - o que não está em condições (um aspirador avariado, tubos de outro aspirador, brinquedos antigos, árvore de natal artificial estragada, tintas abertas há muitos anos,cabos que não se sabe onde pertencem...).
  • Dar - coisas que estão em condições e não queremos - Brinquedos bons, cadeira de carro, carro passeio, livros, dvd's, ...
  • Guardar - coisas que usamos e não podemos ter guardadas dentro de casa (material de pintura, mochilas/malas de viagem, saco-cama, raquetes, ferramentas e materiais, decorações de natal) 

Esta seleção foi, sem dúvida a parte mais difícil, especialmente porque há sempre uma ou outra coisa que tem um valor sentimental e que ficou guardada só para recordação. Nestes casos, tirar uma foto pode ser uma boa solução. A verdade é que se guardarmos tudo o que nos traz recordações, um dia não temos espaço para entrar em casa...Eu não sou apologista de guardar tudo.

Depois de muitas (muitas, muitas, muitas) caminhadas ao lixo começa-se a ver espaço livre.

Passo seguinte: agrupar todas as coisas do mesmo género juntas, sem ter 2 ou três sacos com elas (material de pintura, coisas de natal, malas, acessórios de carro, ferramentas/materiais).

Para finalizar: arrumar tudo o que queremos manter dentro da arrecadação de novo, de modo acessível para podermos saber onde encontrar as coisas quando precisarmos delas.

E voilá...

Esta trabalheira demorou umas 5/6 horas porque éramos dois a trabalhar...

Continua...

 

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publicado às 17:02

Destralhe - O balanço - Dia 1

por Outra, em 13.11.18

Depois deste desabafo fica o resultado de uma semana de férias com a finalidade de destralhar as áreas críticas da minha casa. Não contei o número de itens que destralhei, mas foram imensos...Algumas coisas foram para dar e outras foram diretamente para o lixo porque não estavam em condições.

Dia 1 - Quarto do miúdo

Brinquedos: 

-Tirar todos os brinquedos e livros e fazer uma triagem: os bons para um lado (para posterior seleção), tudo o que estava estragado/incompleto para outro (estes foram diretamente para o lixo) 

-Da seleção: retirei para doar todos os brinquedos que já não são adequados à idade do petiz e coloquei-os em sacos para doar. Todos os que le ainda brinca bastante guardei em caixas de arrumação (3 caixas) daquelas que encaixam nas estantes de cubos do IKEA.

 Roupa/ Calçado:

-Retirar tudo de dentro do roupeiro ( menos as gavetas, que não despejei porque foram arrumadas há pouco tempo) e começar a seleção. Aqui há mais divisões a considerar:

-Roupa emprestada - colocar de lado para devolver tudo;

-Roupa do miúdo que vai ser emprestada/dada já: dividir tudo por tamanhos e guardar em sacos. Entregar aos destinatários.

-Roupa do miúdo para emprestar/dar depois: guardar em sacos de vácuo pelo tamanho. Na hora de dar, é só pegar no saco...

-Roupa de cama do berço (lençóis, cobertores, edredons), protetores , mantas, almofadas: arrumar tudo em sacos de vácuo e guardar na parte de cima do roupeiro.

O resultado sente-se logo quando se entra no quarto. Sente-se que o espaço está mais leve. Cada coisa tem o seu lugar e está muito mais fácil de arrumar. Ainda tenho de me desfazer de um pufe antigo que lá está, mas como ainda não lhe arranjei destino, ficou.

Continua...

 

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publicado às 17:11

Cenas

por Outra, em 16.05.18

Já se passaram quase 5 meses e a única coisa que consegui aqui escrever foi um balanço tardio sobre 2017. Deixem lá, não é que não me tenha apetecido já vir aqui despejar tudo o que tem vindo a atormentar-me desde o início de 2018, mas o excesso de trabalho e a minha inaptidão em lidar com as coisas não me deixaram.

2018 começou mal, e a bem dizer da verdade, ainda não está a melhorar...Já estive, em tempos idos, deprimida. Tomei medicação durante muitos anos até que me senti minimamente capaz de seguir sem os químicos. Estávamos em 2014. Entretanto engravidei, tive o miúdo e bati muito mal no início (mas lá me fui aguentando)...pois que aguentei 3 anos e tal (não chegou a 4). Comecei a ver que muitos dos sintomas que já tinha tido estavam a voltar para me assombrar. Dores de cabeça, cansaço extremo e uma incapacidade brutal de ver as coisas boas da vida, mesmo que pequenas. Tentei dar a volta, introduzir a meditação diária, o yoga e atividades que me dessem gosto. Muito bem. Só que não. A ansiedade começou a dar cabo de mim e comecei a sentir ataques de pânico sem qualquer explicação (o primeiro foi dia 14 de fevereiro). As reuniões eram um drama, só a ideia de ter de estar numa já me incomodava. Falta de ar, sensação de nó na garganta, coração acelerado, visão turva... Podia estar aparentemente bem, que de um momento para outro tudo mudava. As coisas pioraram quando comecei a sentir dores de estômago, ardor e dificuldades de digestão. Foi tudo de uma vez. Outra vez. Eu já tinha visto este filme antes. Não esperei, fui ao médico e voltei a tomar medicação para a ansiedade/depressão. Comecei há pouco mais de um mês. O estômago ainda não está bom, a ansiedade  está um pouco melhor. Tem sido na verdade tempos complicados...

 

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publicado às 14:00

Breves #27

por Outra, em 13.10.17

Odeio de morte ter de fazer coisas que não são da minha competência porque alguns são super-protegidos. Mais culpa tem o protetor, que chefiando dois, tira trabalho a um para dar ao outro.

Arggghhhhhhhhhhh que nervos!

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publicado às 16:15

Todos os animais são iguais...

por Outra, em 06.07.17

...Mas há uns mais iguais que outros.

Já não sei onde ouvi esta frase e sempre lhe achei graça. Tem em si muito de verdade.

Fazendo um paralelismo com a suposta igualdade entre mulheres e homens, e em particular com a igualdade entre mim e o meu companheiro (que não é marido mas também já não consigo chamar de namorado) e de algumas das minhas amigas.

Antes de sermos pais sempre tivemos o hábito (que agora já não sei se era assim tão bom) de cada um ter os seus programas com os respetivos amigos/amigas e outros programas que fazíamos juntos (uns também com amigos comuns).

Acontece que, quer queiramos quer não, a disponibilidade que temos quando temos filhos é diferente da que tínhamos antes. E é óbvio que há fases em que conseguimos ir às coisas juntos e levar o miúdo, não temos de ficar fechados numa redoma de vidro.

Mas há outras fases em que não o conseguimos fazer e temos mesmo de ficar em casa (ora porque o miúdo está doente, ora porque o sítio para onde supostamente iríamos não é apropriado para ele, ou porque simplesmente em certas idades é mais fácil não os levarmos e ficamos melhor com eles em casa).

Não há mal nenhm em nenhuma das opções. Nem mal nenhum em que cada um dos pais possa, de qvez em quando sair com os seus amigos. Muito pelo contrário, acho que é importante e saudável continuar a a fazer isto.

O caso só se torna complicado quando um dos pais assume que tem de continuar a ter a vida que tinha antes de ter a criança, e que por isso não pode perder uma oportunidade e tem que fazer todos os programas que entender, enquanto o outro fica em casa essas vezes todas com o miúdo e não tem quase nenhuma oportunidade de poder também (porque precisa como o outro) sair e fazer qualquer coisa com os amigos (ou até sozinho).

Há ainda muita desigualdade nesta matéria. Alguns homens têm a ideia de que têm "mais direito" a ter tempo para si próprios do que as mulheres, é como se o normal fosse eles sairem sempre e elas ficarem com os filhos sempre. Sei que há muito disto por aí.

Mesmo que até possa ser um gajo que cuida dos filhos e faz de tudo em casa. Há um machismo dissimulado nestas atitudes que me consome e que vou guerreando sempre que me aparece.

É que nisto da parentalidade, para mim, o pai e a mãe são iguais em deveres e direitos. E têm de manter a sua individualidade além desse papel. Quando um acha que "merece" mais que o outro (o que faz ao ignorar as necessidades do outro a nem sequer olhar para elas) vai haver um desequilíbrio e mais peso para um dos lados. Isto também é, infelizmente, maternidade real.

 

 

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publicado às 13:51

Chocolatólica anónima

por Outra, em 23.06.17

Decidi que em junho (para começar) não como chocolates nenhuns. Tenho andado a abusar. Não passava um dia em que não comesse um, ora era depois do almoço, ora era ao lanche,ora depois do jantar. Já se passaram 23 dias. É de mim ou é quase mais difícil largar o açúcar que o tabaco (been there, done that)??? 

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publicado às 09:18

Inbetween

por Outra, em 21.04.17

Já é abril. Nada de águas mil até agora. Em jeito de balanço de março (atrasadérrimo):

- Ainda não escrevi os objetivos deste ano (sei que já passaram quase quatro meses, mas ainda faltam 8 portanto deixem-me acreditar que ainda vou a tempo);

- Tenho trabalhado mais que muito, nas piores condições de sempre, mas com motivação (é esquisito isto, mas gostar do que se faz pode mesmo fazer a diferença);

- Tenho substituído o tempo livre (que deveria usar para as minhas práticas de yoga e para ler) por trabalho, e percebi que não devo continuar a fazê-lo. Há que estabelecer limites. Comecei esta semana a estabelecer os meus;

-Continuo a perder tempo demais com tarefas domésticas. Preciso  de arranjar um plano (que funcione) para manter a casa decente sem ter de perder 3 horas de seguida aio fim de semana para arrumar e limpar;

- Consegui praticar yoga uma vez esta semana em casa. É sempre tempo de começar. Agora é continuar.

-Preciso de tratar do armário cápsula de uma vez por todas. Já ando com isto na ideia há anos e ainda não tive coragem de avançar. Preciso de fazer alguns investimentos em básicos também);

- No meio desta correria tive a minha mãe a recuperar de uma cirurgia (nada de grave, valha-nos isso) e a precisar de um bocadinho mais de apoio;

- Estou cansada das pessoas. Principalmente das que me ligam apenas por interesse. Como é que as pessoas se transformam tanto quando se trata de coisas?

- Surpreendentemente, as palavras que às vezes precisamos chegam de quem menos esperamos. É preciso saber apreciar isso.

- O puto cresce a olhos vistos e já faz frases de duas (ou três) palavras. Desarruma tudo e continua a fazer das suas. (últimos achados na máquina de lavar: 1 livro e 1 garrafa de vidro.) Começa a esticar-se todo para trás quando não quer fazer alguma coisa e já tem (muita) vontade própria. Fala pelos cotovelos, principalmente de manhã, num dialecto que pouco entendemos, mas ainda bem que alguém na casa tem bom acordar.

 

 

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publicado às 12:38


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